Acusados usavam empresa para fraudar licitações


A quadrilha desarticulada nesta quinta-feira pela operação Navalha, da Polícia Federal, agia a partir da empresa Gautama, com sede em Salvador (BA). A empresa participava de concorrência pública e era favorecida por políticos e funcionários de alto escalão do governo federal e dos estados envolvidos nas fraudes. Após ganhar as licitações, a empresa superfaturava os valores das obras ou não dava início às construções. Três funcionários e um sócio da Gautama estão presos em Brasília.
De acordo com a PF, a quadrilha estava estruturada em três níveis. No primeiro, participavam funcionários da Gautamo. O segundo era formado por pessoas que ofereciam propina para servidores públicos e autoridades. No último grupo estavam funcionários e autoridades, que tinham a função de colaborar com a quadrilha dentro dos órgãos públicos e ajudar a fraudar as licitações.
Em Brasília, pelo menos seis pessoas foram presas: o deputado distrital Pedro Passos (PMDB), acusado de colaborar na fraude de licitações; o diretor-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), Roberto Figueiredo; o superintende de Produtos e Repasses da Caixa Econômica Federal, Flávio José Pil; o servidor do Ministério do Planejamento, Ernani Soares Gomes Filho e o assessor especial do Ministério de Minas e Energia, Ivo Almeida Costa. Os funcionários da Gautamo, Maria de Fátima Palmeira, Ricardo Magalhães e Flávio Henrique Albdelnur Candelot, também foram presos. O sócio da empresa, Bolívar Ribeiro Saback, também está detido em Brasília.
Em outros estados foram presos o ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, o prefeito de Camaçari (BA), Luiz Caetano (PT), e de Sinopi (MT), Nilson Aparecido Leitão(PSDB), além do diretor do Detran de Alagoas, Márcio Gomes e o presidente da Companhia Enérgica do Piauí, Jorge Targa Júnior.
As prisões foram decretadas pela ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon. A ministra também determinou o bloqueio de contas dos acusados. Pelo menos cinco carros de luxo foram apreendidos pela PF. Um deles, uma Toyota Hilux, é de propriedade de Pedro Passos. Um Renault Megane pertence a Flávio Henrique Albdelnur Candelot. Outros dois carros, um jipe Pajero e um Audi A3 estão registrados no nome de Vânia Silva Soares Gomes. A mulher não foi presa na operação.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Procuradoria Geral da República informa que o Ministério Público Federal apresentará denúncia ao Superior Tribunal de Justiça contra os presos. Segundo o MPF, a denúncia será apresentada ao órgão porque alguns deles têm foro privilegiado.


17/05/2007

Fonte: CorreioWeb

 

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