A Câmara Legislativa tem em andamento pelo menos uma licitação para equipamentos de informática. Em 20 de junho, foi aprovada a concorrência para a compra de 400 computadores. Cada um custará R$ 2,099 mil, o que dá um total de R$ 839,600 mil – desembolsado de uma só vez. Para efeito de comparação, os mesmos 400 computadores sairiam a R$ 5,167 milhões se fossem alugados por um ano na proposta da Codeplan. O preço unitário de locação seria de R$ 12,918 mil. Isso quer dizer que se a Casa decidir alugá-los, ao invés de comprá-los, vai pagar 515,41% a mais no fim do ano.
Na mesma proposta constava a locação de “switches”. Deveriam ser pagos por mês R$ 221 mil. O total por ano chegaria a R$ 2,652 milhões. “Para aquisição desses mesmos equipamentos você desembolsaria R$ 1,1 milhão de uma só vez. Mas na licitação esse preço cai mais ainda. É como um leilão invertido. De qualquer forma, se pagaria muito menos do que se fosse alugar por essa proposta”. O mesmo aconteceria com os no breaks. A proposta para locação de dois no breaks era de R$ 44 mil mensais. “O valor no mercado para adquirir esses mesmos dois equipamentos é de R$ 85 mil. Em dois meses, o locador tiraria o valor desses no breaks”, compara o secretário-executivo da vice-presidência da Casa, José Willeman.
A Mesa Diretora se reúne nesta quarta-feira pela segunda vez para tratar da possibilidade de a casa ficar sem seus equipamentos de transmissão de dados. É que, assim que decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) for cumprida, todos os “switch” utilizados pela Casa, bem como os equipamentos elétricos para fornecimento de energia elétrica ininterrupta (no breaks) serão recolhidos e devolvidos à da Adler Assessoramento Empresarial e Representações, que ainda não recebeu nenhum centavo pela locação desses equipamentos este ano. A qualquer momento, o Tribunal pode expedir mandado de busca e apreensão, o que significa que os serviços que dependem da Internet ou da rede interna da Casa ficarão comprometidos.
Existem duas alas na Câmara Legislativa que defendem soluções distintas para o problema dos equipamentos de informática na Casa. Uma prega a aceleração do processo licitatório para a aquisição de todo o equipamento. A outra sustenta que esses equipamentos devam ser alugados de forma emergencial. Isso arcaria para a Câmara um gasto de pelo menos R$ 200 mil mensais. A controvérsia nessa linha está justamente na evidente desvantagem. Gastando R$ 200 mil por mês, ao final de dez meses a Casa já teria despendido com aluguel de equipamento o necessário para a aquisição de tudo.
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