São José dos Campos (SP - Fracassou a concorrência para a construção da nova torre de lançamento do Veículo Lançador de Satélites (VLS), no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Os dois consórcios que apresentaram proposta na licitação, liderados pelas empresas Brasilsat, de Curitiba (PR) e Jaraguá, de Sorocaba (SP) foram desclassificados no quesito preço.
O resultado da licitação foi anunciado ontem pela direção do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em São José dos Campos. Segundo o presidente da Comissão Especial de Licitação da Torre Móvel de Alcântara, José Carlos Argolo, os valores propostos pelas duas empresas não estavam de acordo com o previsto no edital.
O projeto da torre tem garantidos no orçamento recursos da ordem de R$ 30 milhões. "Uma das empresas apresentou um preço muito acima do previsto e a outra bem abaixo", disse. A Brasilsat e a Jaraguá, segundo Argolo, aceitaram a decisão do CTA e abriram mão de um eventual recurso na justiça para rever o resultado do processo.
Um novo edital já está sendo preparado pelo CTA e deverá ser publicado nos próximos dias. "Faremos uma revisão rápida do projeto e do orçamento da torre para verificar se algum ponto do edital deu margem a eventuais dúvidas para os interessados."
Cerca de 20 empresas chegaram a retirar o edital da concorrência, lançado no mês de julho, mas só três compareceram à licitação e duas apresentaram proposta. Quase todas as empresas que retiraram o edital eram do setor de construção civil. O projeto da primeira torre de Alcântara, construída na década de 90 pelas empresas Akaer Engenharia e pela Andrade Gutierrez, envolveu mais de 50% de obras civis. O atual projeto prevê apenas 15% de obras civis.
A primeira torre foi destruída em agosto de 2003, num incêndio que provocou a morte de 21 técnicos e engenheiros do CTA. A tragédia aconteceu depois que um dos motores do foguete VLS acendeu acidentalmente, três dias antes do seu lançamento, quando já estava totalmente integrado na torre.
A Aeronáutica contratou empresas de consultoria russas para fazerem uma revisão do projeto do foguete e também para sugerir modificações na nova torre de lançamento. A implementação das modificações, relacionadas à parte elétrica do foguete e também aos métodos de ensaios em solo e de segurança durante a campanha de lançamento, já começaram a ser colocadas em prática.
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