A empresa Gtech informou nesta segunda-feira que não vai participar das licitações de R$ 1,3 bilhão da Caixa Econômica Federal para a criação de um novo modelo de loterias no país. Desde 1994 a Gtech tem o monopólio sobre todos os serviços de loteria da Caixa, mas está sendo investigada por irregularidades.
As denúncias contra a empresa surgiram com o escândalo Waldomiro Diniz, ex-assessor do Palácio do Planalto que teria favorecido a Gtech em negociações com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com a Gtech, ação do Ministério Público contra a empresa provocou queda de 30% em seu faturamento. Leia abaixo a nota divulgada nesta segunda-feira pela Gtech:
"A GTECH Brasil tem o compromisso de apoiar a migração da Caixa Econômica Federal para um novo modelo de negócios na operação de sua rede lotérica. A empresa está à disposição para iniciar as negociações para um novo acordo de suporte à integração de novos produtos e serviços e ajudar a Caixa a desenvolver capacidades de processamento do sistema central atualmente fornecido pela GTECH Brasil.
A GTECH Brasil teve oportunidade de apresentar sua visão para a Caixa Econômica Federal com relação aos benefícios de uma licitação com modelo integrado. A Caixa optou por trilhar um caminho diferente. Respeitamos sua decisão.
A GTECH Brasil decidiu não participar das licitações da Caixa para produtos e serviços de loteria. A decisão da empresa baseou-se em vários fatores, sendo os principais:
A GTECH Brasil considera que suas soluções técnicas - voltadas a agregar valor para o cliente - não estão contempladas no modelo de licitação, que prioriza produtos de forma separada e não dentro de uma visão integrada.
O modelo fracionado e o sistema de pregão (menor preço) são fatores de risco por não assegurarem a qualidade técnica para uma operação de tal complexidade.
A iniciativa do Ministério Público de acionar a empresa na Justiça resultou na retenção de 30% do faturamento da GTECH no Brasil. Desde agosto de 2004, a empresa está contestando veementemente a ação civil e a retenção, pois são baseadas em informações errôneas contidas em um relatório de auditoria desatualizado e incompleto. Essa situação pendente prejudica a competitividade de participação da empresa em novas licitações".
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