Empresa quer contratar dique-seco para fazer reparos em plataformassemi-submersíveis. Uma concorrência da Petrobras para construção de um dique-seco com capacidade para fazer reparos em plataformas semi-submersíveis deixou o setor naval brasileiro novamente em clima de conflito. Estimado em cerca de US$ 100 milhões, o projeto permitirá à empresa economia de mais de 85% com obras hoje contratadas em estaleiros de Cingapura. Embora ainda esteja em discussão a forma de viabilizar o projeto, a intenção da empresa é licitar o epecista (do inglês EPC, de Engineering, Procurement and Construction) ainda este ano para que a construção seja iniciada em 2006.
Inicialmente, a idéia é arrendar o dique-seco da empresa que vencer a licitação, e promover os reparos em território nacional. Diferentemente dos diques utilizados para construção de petroleiros, o equipamento previsto por essa concorrência deve ter 120 metros de largura por 120 de metros de comprimento. Os petroleiros, ao contrário, são construídos em diques que, na média, apresentam 400 metros de comprimento por 70 metros de largura.
O governo da Bahia entrou de forma decidida na disputa para sediar o empreendimento, uma vez que a própria Petrobras demonstrou, inicialmente, disposição para construção do dique-seco naquele estado. A empresa dispõe de uma base de reparos no município de São Roque (BA), erguida na década de 70, que já foi utilizada na construção de plataformas de menor porte. Dependendo da evolução das negociações com o governo, o dique deverá ser instalado com isenção de impostos.
Responsável pelos entendimentos da Petrobras com o governo baiano, o consultor Eduardo Rappel, ex-presidente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), atribui o mal-estar dos estaleiros nacionais a um mal-entendido. A intenção da estatal, segundo ele, é licitar a obra junto à indústria naval brasileira. Não haveria, por isso, qualquer risco de a Petrobras concorrer com os empresários nacionais do setor.
Ele acredita que grupos como o próprio Aker, da Noruega, que no Brasil controla o estaleiro Promar, de Niterói (RJ), poderão disputar a obra. Ele também lista o Mauá Jurong (RJ), além da Ultratec e dos grupos Odebrecht e Camargo Corrêa como potenciais candidatos ao novo empreendimento.
O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, afirmou que enviará nos próximos dias os convites às empresas qualificadas para licitação de 42 navios petroleiros. O resultado final da fase de pré-qualificação para a licitação dos 42 navios, avaliados em US$ 1,9 bilhão, deverá sair ainda nesta semana. "O TCU entendeu as nossas argumentações e a importância da licitação à indústria naval brasileira e para a geração de empregos", disse Machado.
O TCU havia concedido uma liminar suspendendo a licitação, mas voltou atrás na semana passada e cancelou a medida cautelar. Dos 11 inscritos, sete foram qualificados. Na ocasião, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, admitiu atrasos no prazo de entrega da plataforma P-50, que está sendo concluída no estaleiro Mauá Jurong, de Niterói, e da plataforma P-34, que está sendo feita pela empresa GDK, em Vitória. A auto-suficiência, contudo, não será adiada, reiterou o diretor de Exploração e Produção, Guilherme Estrella.
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