A Polícia Federal desencadeou hoje a Operação Mão-de-Obra, destinada a desmantelar uma quadrilha especializada em fraudar licitações de órgãos públicos, sobretudo na área de prestação de serviços, em Brasília. A ação conta com apoio da Controladoria Geral da União. Pelo menos três pessoas já teriam sido presas. As prisões estão sendo efetuadas no Senado Federal, no Ministério da Justiça e em várias empresas públicas. Além de empresários do setor de serviços, estão sendo presos servidores públicos e até policiais.
Segundo a PF, a quadrilha realizava acertos para lotear grandes licitações de órgãos públicos e contava com a colaboração de servidores, que passavam informações privilegiadas ou atuavam de forma a atender os interesses dos empresários na elaboração de editais.
A operação de hoje é um desdobramento da Operação Sentinela, realizada em dezembro passado com o mesmo objetivo. Cerca de 170 policiais federais estão cumprindo 30 mandados de busca e apreensão nas empresas investigadas, entre as quais está a Conservo, empresa que presta serviços ao Ministério a Justiça.
Os suspeitos de envolvimento no esquema são acusados de fraude em licitações, formação de cartel, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva.
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