A Prefeitura do Rio se comprometeu a investir uma parcela extra de R$ 279,5 milhões para adequar o autódromo de Jacarepaguá ao Pan-Americano de 2007.
Ontem, no fim da apresentação do relatório de progresso do Co-Rio, Carlos Arthur Nuzman, o presidente da entidade, anunciou o contrato de exploração do nome do autódromo, empreendimento que é a "pedra no sapato" dos organizadores.
Pelo compromisso, firmado entre prefeitura, Co-Rio e o consórcio vencedor da licitação para explorar o nome do complexo que será construído no local, o último transferiu à organização do Pan a prospeção de investimento de mais da metade da verba destinada à adaptação de Jacarepaguá.
Se o Co-Rio não conseguir, a Prefeitura do Rio arcará com R$ 250 milhões da obra. O compromisso foi uma exigência do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Social) para financiar a construção de um parque aquático, um complexo multidesportivo (permanentes) e um velódromo temporário no local.
Atualmente, o município já é responsável por R$ 663 milhões do investimento na competição.
O contrato, qualificado como uma "garantia" --a prefeitura só será responsável pelo débito se o Co-Rio não levantar os patrocínios para o consórcio-- foi apresentado como um triunfo por Nuzman. "A ação da prefeitura viabilizou a solução para o autódromo", disse ele, sem se pronunciar sobre a hipótese de os patrocínios não serem firmados.
Por sua vez, Ruy Cézar, titular da secretaria municipal extraordinária criada para a organizar o Pan, admitiu que a conta pode ficar para o município e disse como surgiu a idéia de transferir a busca de patrocinadores ao Co-Rio. "A prefeitura não sabe vender. Toda a simbologia do Pan está sendo comercializada pelo comitê."
Já o consórcio Rio Sport Plaza, por meio de sua assessoria de imprensa, destacou que o contrato assinado ontem foi fundamental para assegurar ao BNDES "conforto" para liberar o empréstimo. O consórcio ganhou licitação para explorar o local por 50 anos, prorrogáveis por prazo idêntico.
Além da garantia municipal, o contrato favorece o investimento público. A Petrobras, o Banco do Brasil e os Correios --que já estão em negociação, segundo o contrato-- têm preferência até 31 de março do próximo ano para "batizar" o complexo. As empresas podem até "terceirizar" a incumbência, negociando o direito transferido ontem ao Co-Rio.
A data da assinatura do contrato marcou o aniversário de um mês do atraso oficial das obras em Jacarepaguá. Em julho, Francisco Oliveira, porta-voz do consórcio, declarara à Folha de S.Paulo: "A partir de 30 de julho começam as obras pesadas, bate-estacas, essas coisas".
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