Goiania (GO) - Quatro dias depois de eleito presidente da Assembléia Legislativa, o deputado Jardel Sebba (PSDB) veio a público atacar a falta de transparência na gestão do antecessor, o deputado Samuel Almeida (PSDB), e baixar decreto que suspende o contrato de todos os servidores comissionados e licitações em curso na Assembléia pelo menos até depois do carnaval. “Vamos zerar o processo. Precisamos saber onde estamos pisando”, diz o deputado. “Esta será uma gestão de extrema transparência. Todo mundo vai saber o que está acontecendo aqui dentro.”
Jardel afirma que a recontratação dos comissionados – que ele diz não saber quantos são – deve acontecer no máximo até o dia 20 de fevereiro, data limite para que constem na folha de pagamento funcionários que receberão salário no mês de fevereiro. Até lá, o presidente espera ter em mãos o quadro exato do funcionamento da Casa. “Infelizmente, a Assembléia não tem um espelho, uma radiografia. Eu estou perdido. Não sei informar nada com precisão.” O diretor parlamentar exonerado, Rubens Sardinha, afirma existirem cerca de 190 comissionados na administração da Casa e outros 850 à disposição dos deputados nos gabinetes.
O deputado Helder Valin (PSDB), aliado de Jardel, afirma que o desgaste causado pela disputa entre ele e Samuel, que concorreu à reeleição, fez com que não houvesse uma transição “organizada” de poder. “Por ter sido uma disputa conturbada, não houve condições para que a administração anterior passasse para a atual algumas informações mais apropriadas. Não tivemos acesso a essas informações.”
A demissão de comissionados amplia as dimensões de uma das últimas ordens de Samuel frente ao cargo, um decreto que exonerou apenas os titulares de cargos de direção e assessoramento superiores. A ordem de Jardel é para que os 40 deputados enviem a lista de indicação de comissionados para seus gabinetes à presidência nos próximos dias, para que ele possa saber quem trabalha na Casa. Um parlamentar que apoiou a candidatura de Jardel explica que a medida visa “eliminar vícios” criados na administração anterior.
CONTAS – O presidente adianta que existe a possibilidade de abortar licitações em curso. “Alguns processos terão seguimento, outros serão encerrados. Faltou uma transição mais participativa.” Ele se diz contra a construção da nova sede da Assembléia, bandeira do ex-presidente da Casa. “Com R$ 300 mil ou R$ 400 mil faremos as reformas necessárias para que a Assembléia funcione por muitos anos.”
Jardel afirma também que “de agora em diante, as licitações ocorrerão na internet e por meio de pregão eletrônico”, ressaltando outra vez a marca de transparência que pretende imprimir à sua gestão. “Sem esse espírito não faríamos um bom mandato”, afirma. Para auxiliá-lo no trabalho de conhecimento de campo, o presidente indicou o ex-deputado Kennedy Trindade (PR) à diretoria interina da Casa. Kennedy é ligado ao presidente do Banco Central, o goiano Henrique Meirelles.
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