O projeto executivo da futura obra da ponte que ligará os municípios de Rio Grande e São José do Norte, separados pela Lagoa dos Patos, deve ser licitado até o fim de 2025, espera a prefeita de Rio Grande, Darlene Pereira. “Estamos todos na expectativa", admitiu a gestora.
A construção da ponte é considerada estratégica não apenas para facilitar a mobilidade entre os dois municípios, mas também para impulsionar o turismo e o setor portuário da região. Segundo Darlene, em declaração exclusiva ao Jornal do Comércio, a iniciativa é essencial para "melhorar a infraestrutura do nosso porto e abrir novas frentes de desenvolvimento do outro lado, em São José do Norte, com calado natural."
Atualmente, a ligação é feita pela via fluvial, com uma balsa que liga os dois municípios.
Agora, sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o foco é a licitação para a etapa inicial de elaboração do projeto, que foi prometida para o fim de 2024, mas ainda não foi lançada pelo órgão.
O prazo para a entrega deste item é de dois anos, a partir da assinatura do contrato pela empresa vencedora da etapa inicial. "É um processo passo a passo, mas acreditamos que estamos mais próximos do que nunca de ver essa ponte se tornar realidade", vislumbrou a prefeita.
Darlene também reconheceu o apoio do deputado federal gaúcho Alexandre Lindenmeyer (PT), ex-prefeito de Rio Grande, que tem articulado agendas em Brasília para acelerar o andamento do projeto. "Eu sempre brincava na campanha que ele seria meu embaixador em Brasília, e é isso que ele tem feito, nos ajudando muito junto aos ministérios", disse Darlene.
Além dos benefícios econômicos e logísticos, a ponte tem um peso histórico e simbólico para os habitantes. "Sabemos que essa é uma história antiga, mas agora estamos muito mais adiantados", concluiu Darlene.
Conforme veiculado pelo JC em novembro, a ligação entre os municípios representa para a população local uma realização esperada há décadas. Jair Rizzo, presidente da Comissão Regional Pró-Ponte, destaca a magnitude desse projeto para o desenvolvimento da Zona Sul do Estado. "A importância disso é imensurável. Estudos apontam que a ponte atrairá mais turistas de países vizinhos e ampliará o potencial portuário de Rio Grande. Estamos falando de um novo ciclo de desenvolvimento para toda a região", enfatiza.
No transporte por balsas, atualmente um veículo de passeio paga cerca de R$ 50,00 por travessia, enquanto caminhões podem desembolsar até R$ 500,00 para cruzar o canal. A passagem de pedestres, por sua vez, é realizada por lanchas, com tarifa de R$ 6,50, custo que a associação classifica como elevado.
Até o momento, não há definição sobre o ponto exato em que será construída a ponte, mas a tendência é que ela tenha 3,8 km de extensão em linha reta desde o Clube de Regatas Rio Grande, na avenida Honório Bicalho até o Arroio do Laracha, em São José do Norte.
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