O resultado de uma licitação feita pela prefeitura de Campo Grande - MS dominou os debates na Câmara dos Vereadores na sessão desta manhã. O vereador Marcos Alex Azevedo (PT), presidente da Comissão de Educação e Cultura, questionou o porque de uma empresa do Paraná ter sido a vencedora e as empresas do Estado terem sido excluídas. De acordo com ele, a licitação, para a compra de 85 mil kits no valor de R$ 5 milhões, a serem distribuídos aos alunos das escolas públicas, poderia gerar entre 700 e 900 empregos. O vereador pediu a convocação do secretário de Governo municipal, Carlos Henrique Santos Pereira, e do responsável pelo setor de licitação da prefeitura, para explicar o motivo da escolha de uma empresa de fora. Em defesa da prefeitura, o líder da bancada governista, Paulo Pedra (PMDB), confirmou a presença do secretário e de Mauro Cavalli e, de antemão, defendeu o resultado da licitação. De acordo com ele, não havia empresa no Estado capacitada para atender o pedido no tempo hábil. Além disso, conforme Pedra, a prefeitura não tem autorização para permitir que sejam formados consórcios entre empresas, solução que poderia garantir que empresas do Estado fossem as fornecedoras dos kits de material escolar aos estudantes.
17/08/2004
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