O governo não vai abrir mão das estradas federais para os estados, na opinião do coordenador do Grupo de Trabalho e Transporte do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Minas Gerais (Crea-MG), Fernando de Barros Magalhães.
De acordo com ele, a melhor alternativa para que boa parte das rodovias não permaneça deteriorada é a concessão dos principais trechos para a iniciativa privada.
Conforme Magalhães, ao invés de realizar vários projetos de uma vez, é melhor que o governo aplique os recursos disponíveis em poucos trechos, mas que sejam empreendidos de forma definitiva e não como aconteceu nas operações tapa-buracos.
"A BR-381 (rodovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo), por exemplo, foi duplicada há pouco tempo é já apresenta quadro crítico, pois não houve manutenção adequada, nem controle de carga e de tráfego.
E não adianta apenas a instalação de balanças, é preciso também transferir a exploração para a iniciativa privada, pois se o governo continuar explorando, por mais que arrecade com pedágio, os recursos não serão aplicados diretamente nas rodovias e serão desviados para o caixa único", disse.
25/04/2007
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