Camargo Corrêa vence licitação de R$ 90 mi em PE


A Camargo Corrêa ganhou a licitação para a realização das obras de infra-estrutura necessárias a implantação do estaleiro que será implantado no Complexo Industrial e Portuário de Suape. O estaleiro, que tem obras orçadas em US$ 170 milhões, é um projeto da própria empresa. Os trabalhos de melhoria da infra-estrutura do complexo são avaliados em R$ 90 milhões.
De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esportes, Alexandre Valença, a assinatura da ordem de serviço deverá acontecer ainda hoje. "Temos pressa neste projeto. O estaleiro é uma obra prioritária para o Estado uma vez que abrange toda a cadeia metal-mecânica. Além disso, as obras também atenderão o pólo de poliéster e PET que será implantado em Suape", disse. O pólo químico é um projeto da multinacional M&G e está avaliado em US$ 800 milhões. A expectativa é de que as obras comecem imediatamente após a assinatura da ordem de serviço.
As obras de infra-estrutura previstas envolvem a implantação de 4,5 quilômetros de acessos rodoviários e outros 4,5 quilômetros de malha ferroviária. Também está prevista a dragagem de 6,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos. O objetivo da dragagem é deixar o calado e o canal de acesso da área onde será implantado o estaleiro com uma profundidade de aproximadamente 15 metros.
O governo de Pernambuco garante já ter parte do dinheiro necessário à realização dos trabalhos, com a destinação R$ 30 milhões do Orçamento Geral do Estado de 2005 e 2006 para esta finalidade. O restante dos recursos está sendo pleiteado dentro do Orçamento Geral da União (OGU), que neste ano destinou cerca de R$ 42 milhões para o porto pernambucano.
O início da licitação aconteceu em fevereiro deste ano e contou com a participação de três empresas e três consórcios interessados na execução das obras. Os consórcios Delta, do Ceará, e Triunfo, do Paraná, e as construtoras Queiroz Galvão e a Galvão não conseguiram passar para a segunda etapa.
Nesta fase a disputa aconteceu entre a própria Camargo Corrêa e o consórcio CBPO/Odebrechet. De acordo com o presidente do Complexo de Suape, Matheus Antunes, não cabem mais recursos em torno do projeto.
"Duas empresas ainda entraram com mandatos de segurança para que suas propostas fossem abertas. A Justiça de Pernambuco cassou os mandatos e mesmo que haja algum tipo de andamento (nos processos) as obras não serão afetadas", garantiu Antunes.


10/06/2005

Fonte: Valor On Line

 

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