Era a escolha da forma da licitação que assegurava que o dinheiro das emendas chegasse aos cofres da Planam. De acordo com o empresário Luiz Antônio Vedoin, as gestões eram feitas diretamente, para impedir que os processo fossem pela modalidade de tomada de preço.
“(...) Havia o fracionamento do objeto licitatório, sendo uma licitação destinada exclusivamente à aquisição da unidade móvel de saúde (...) e uma outra licitação, exclusivamente para a aquisição desse equipamentos”, aponta ele, em um trecho.
Com o fracionamento, só restava ao município a opção pela modalidade de cartas-convite. Isto permitia maior controle sobre o processo. “(...) Nessas circunstâncias é que a Santa Maria participava das licitações das unidades móveis e a empresa Enir Rodriques-EPP das licitações de equipamentos(...)”.
O lucro era praticamente garantido. No depoimento, Luiz Antônio revela que, mesmo naqueles casos em que era adotada a tomada de preços, a Planam conseguia vencer muitos processos. “(...)com exceção do município de Cuiabá, as demais licitações foram direcionadas”.
No depoimento, Luiz Antônio cita por 15 vezes a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). Alguns acordos com prefeitos -- dentre os quais, o próprio presidente da entidade, José Aparecido dos Santos -- foram fechados dentro da sede da instituição.
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