FLORIANÓPOLIS - O ano que vem tem tudo para ser o ano das ferrovias portuárias no Brasil. Em Santa Catarina, a discussão está adiantada e os novos traçados já têm data para entrar no papel. Até dezembro, o governo Federal pega carona no grande investimento no setor portuário e lança o edital de licitação para elaboração do projeto executivo da Litorânea Sul.
Cerca de R$ 1,2 bilhão está sendo aplicado para o desenvolvimento e melhoria dos portos, desde Imbituba, passando por Itajaí, Navegantes e São Francisco do Sul, o que mudará a estrutura de transporte no Estado. A linha férrea Leste-Oeste também entra em fase de estudos preliminares.
Para o superintendente do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), João José dos Santos, o próximo ano será o momento de acertar o equilíbrio da matriz de transporte.
- A prioridade era recuperar a malha rodoviária. Com a conclusão das obras, como a duplicação da BR-101 Sul, os projetos de grande magnitude para a estradas de ferro entram em discussão - avalia.
Santos costuma dizer que sem o transporte não se alcança desenvolvimento e por esta razão, a malha ferroviária do Litoral pode ser a primeira a entrar no orçamento da União pela interligação dos portos.
O estudo de viabilidade está pronto há cinco anos. Enquanto o projeto não vai para o papel, 45 simulações de traçados já foram realizadas num convênio entre o Estado e o Ministério dos Transportes.
Para a Litorânea, o traçado considerado viável segue praticamente o entorno da BR-101, para unir a ferrovia Tereza Cristina, Sul do Estado, ao restante da malha nacional, via operadora América Latina Logística (ALL), a partir de Araquari, que se posiciona no trecho Mafra-São Francisco do Sul, o que resulta em 236 quilômetros a serem construídos. Hoje, a extensão da malha ferroviária catarinense é de 1.354 quilômetros.
Embora desatualizado, o valor do investimento, em 2001, para implantação da ferrovia foi avaliado em R$ 448 milhões, uma média de R$ 1,89 milhão por quilômetro.
O engenheiro ferroviário Carlos Ribeiro destaca que a topografia do Litoral favorece a obra, que terá três túneis: em Palhoça, Biguaçu e Balneário Camboriú.
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