São Luís - A construção do trecho meio-norte do Gasoduto da Unificação (Gasun), que liga o Maranhão ao Piauí, está prevista para ser iniciada em 2005. Neste ano, serão concluídas etapas de caráter institucional do projeto, que visa interligar os dois estados ao Ceará por meio de um gasoduto com 1.965 quilômetros de extensão. O trecho está avaliado em US$ 720 milhões.
No próximo dia 19, a Companhia de Gás do Maranhão (Gasmar) iniciará a licitação para a realização dos estudos das malhas derivativas do gasoduto que deverá englobar 10 municípios maranhenses. São eles: Caxias, Timon, Bacabal, Rosário, São Luís, Santa Inês, Açailândia, Imperatriz, Carolina e Balsas. O estudo, que deve ser iniciado em julho, visa identificar os mercados consumidores em potencial para o gás natural e dar direcionamento para a construção a malha derivativa.
A implantação do trecho meio-norte vai ser comandada pela Transportadora Meio Norte (TMN), empresa constituída pela Gasmar, Companhia de gás do Piauí (Gaspisa) e Termogás. No momento, está em negociação a participação da Petrobras na empresa, o que deve ser definido nos próximos dois meses.
A TMN já deu entrada no pedido de licença prévia ambiental do gasoduto no Ibama. O próximo passo é a solicitação formal à Agência Nacional de Petróleo (ANP) da autorização para o transporte do gás natural, com base no projeto conceitual do gasoduto. O trecho faz parte do Gasoduto da Unificação, uma infra-estrutura de transporte de gás natural nas regiões meio-norte, Centro-Oeste e Nordeste a ser suprida pelo gás importado da Bolívia. O objetivo é interligar todo o sistema de transporte de gás natural do País.
O Gasun possui 5,1 mil quilômetros de extensão e vai exigir investimentos estimados em US$ 2,48 bilhões na implantação total. A instalação do Gasun vai contar com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), mantida pelas concessionárias de energia elétrica do País. Os recursos da CDE, dos quais R$ 225 milhões já estão assegurados para este ano, são destinados ao desenvolvimento de fontes de energia alternativas. A TMN está negociando a antecipação dos recursos via BNDES para que sejam iniciadas as obras.
O gás natural visa atender, de início, a demanda dos setores industrial e automotivo no Maranhão e no Piauí. A previsão é que o gasoduto entre em operação no final de 2006. De acordo com as perspectivas de mercado da Gasmar, em São Luís existe demanda de gás natural por parte de empresas como Alumar (Consórcio de Alumínio do Maranhão), Ambev e Companha Vale do Rio Doce (CVRD). O presidente da Gasmar, Carlos Eduardo Gomes, afirma que Maranhão e Piauí não vão ter problemas de suprimento de gás natural. O fornecimento vai ser garantido com a conclusão da interligação das bacias do Sudeste, por meio do Gasoduto Gasene e da reserva de Manati (no recôncavo baiano).
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