Está pronto o estudo de licitação para a entrega aos bancos privados das contas públicas do Governo do Estado. Como aconteceu com a prefeitura de Cuiabá, que na última segunda-feira encerrou a concorrência em que se sagrou vencedor o Banco Real ABM Anro Bank, o governador Blairo Maggi manifestou seu interesse em privatizar todas as contas públicas, que mensalmente movimentam cerca de R$ 500 milhões, entre arrecadação, pagamentos, compensações, repasses e todas as outras operação que diariamente são inerentes ao Estado de Mato Grosso.
Os estudos para a privatização das contas já estão prontos e foram feitos pela Secretaria de Administração do Estado. Segundo o secretário Geraldo Aparecido de Vitto, está tudo pronto para se fazer o processo licitatório. “Os estudos estão concluídos, mas ainda aguardamos uma decisão do próprio governador Blairo Maggi, pois o Executivo tem um relacionamento muito profícuo com o Banco do Brasil, que é um parceiro inestimável”, explica o secretário de Administração.
O que mais atrai a atenção do governador Blairo Maggi e dos estudos técnicos, é a possibilidade de se arrecadar mais de R$ 200 milhões com a privatização das contas do Poder Executivo Mato-grossense. O secretário de Administração não quis precisar a respeito de valores e disse que a decisão final a respeito deste processo depende do governador Blairo Maggi. “Por enquanto não há decisão alguma. Pode ser que este processo não aconteça nem agora e somente no próximo ano”, explicou o secretário Geraldo de Vitto.
O governo do Estado avalia que, caso a gerência das contas públicas vá para a iniciativa privada, o Executivo poderá receber dividendos, melhores serviços, mais linhas de crédito e principalmente melhor atendimento para os servidores públicos, que passarão então a receber seus proventos pela instituição bancária que vencer as concorrências públicas.
O processo licitatório, quando for deflagrado, deve levar em média 90 dias para ser concluído. Resta apenas saber se isso acontece ainda neste trimestre agora ou vai demorar mais tempo por causa da participação do Banco do Brasil, que é quem faz a gerência das contas públicas atualmente.
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