VIENA - A Líbia espera que grandes empresas do setor de energia façam ofertas agressivas na próxima rodada de licitações de áreas petrolíferas, prevista para março, após uma primeira rodada ter sido realizada no sábado, disse o primeiro ministro da Líbia, Shokri Ghanem, nesta segunda-feira.
Ghanem disse à repórteres, que enquanto grandes empresas como a Exxon Mobil e mostraram interesse ao fazer ofertas na licitação de sábado, rivais menores provaram-se mais competitivas. Entre elas, a brasileira Petrobras, que adquiriu em consórcio com uma empresa de Nova Guiné a área 18.
As companhias de petróleo norte-americanas Occidental Petroleum Corp , Amerada Hess Corp e ChevronTexaco estavam entre as vencedoras de um total de 15 licenças que foram oferecidas para blocos em terra e mar, em um dos pontos mais importantes de exploração do mundo.
A Australia Woodside Petroleum, um consórcio canadense que agrupa a Vernex e Medco, a companhia Liwa dos Emirados Árabes Unidos e a gigante de petróleo e gás da Argélia Sonatrach também ganharam blocos.
"Estamos testando a água com empresas de porte médio", disse o primeiro ministro da Líbia a repórteres, ressaltando que espera que a próxima oferta seja feita em março.
O chairman da Companhia Nacional de Petróleo da Líbia, Abdullah al-Badri, disse que oferecerá 40 blocos em uma segunda rodada de licitações. Ghanem disse que espera por mais duas rodadas de licenciamento até o final deste ano.
Ghanem confirmou que a Líbia deve aprovar em breve o retorno do grupo Oasis, formado por empresas dos Estados Unidos que costumavam ser ativas nas fronteiras.
"Os estágios finais estão quase terminados com a Companhia Nacional de Petróleo, ainda deve passar pelo gabinete", disse ele. O grupo Oasis inclui a Amerada Hess, ConocoPhillips e Marathon Oil Corp .
Os EUA aliviaram seu embargo comercial à Líbia, país rico em petróleo, na última primavera, como recompensa a Tripoli por desistir de produzir armas de destruição em massa.
Os laços da Líbia com o Ocidente foram ajudados por um acordo em 2003 para aceitar a responsabilidade civil e efetuar pagamentos para o bombardeio de Lockerbie, em 1988, que matou 270 pessoas.
A Líbia produz cerca de 1,6 milhão de barris de petróleo por dia e espera aumentar este número para 2,1 milhões bpd até o final desta década.
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