Dois consórcios e uma empresa se habilitaram para os projetos iniciais que têm a finalidade de implantar o metrô de Curitiba. Os concorrentes entregaram os documentos na tarde de terça-feira (29) na sede do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). A licitação é dividida em dois lotes, o primeiro para estudos e projetos de engenharia e o segundo para estudos de impacto ambiental.
As propostas de habilitação serão analisadas por uma equipe de 11 funcionários da prefeitura de Curitiba. A previsão é de que no dia 12 de fevereiro sejam analisadas as propostas técnicas e, posteriormente, as propostas de preço. Vencerá a melhor oferta, desde que documentação e qualificação sejam aprovadas. O vencedor do lote 1 terá recursos (estimados) de até R$ 2,3 milhões e 270 dias para apresentar um projeto. O responsável pelo lote 2 terá recursos (estimados) de até R$ 370 mil e 240 dias para consolidar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
O lote 1 é disputado por dois consórcios. O NovoModal é formado pelas empresas curitibanas Trends, Esteio, Vega e Engefoto. “Somos locais e pretendemos oferecer uma solução curitibana para um problema curitibano”, afirma Roberto Montanhini, representante do NovoModal. O outro consórcio, SEP, foi batizado com as iniciais das empresas paulistas Sistran, Estra e Pólux.
“Nosso grupo participou da implantação do metrô em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Temos experiência”, comenta Irineu Venâncio, representante do consórcio. O lote 2 atraiu apenas a Ecossistema Consultoria Ambiental. “É um edital exigente. Fizemos mais de 40 estudos de impacto ambiental e queremos participar desse projeto estratégico para a cidade”, observa Gisele Sessegolo, representante da empresa.
Novo edital
Em setembro, 44 empresas demonstraram interesse, mas nenhuma compareceu na data marcada para a entrega da documentação. Neste ano 28 empresas acenaram e oito, somando os dois consórcios, compareceram. “Houve problemas no primeiro edital. Reelaboramos este segundo, com mais detalhamento de informações. Os empresários sentiram confiança e participaram”, afirma Augusto Canto Neto, presidente do Ippuc, órgão que vai gerenciar o metrô. Canto Neto salienta que no projeto do metrô nada é definitivo. “Tudo vai depender desses estudos, que podem até apontar soluções até então jamais imaginadas.” O projeto do metrô terá participação do governo federal (50%), da prefeitura de Curitiba (17%) e de um parceiro da iniciativa privada (33%) – a partir de uma futura Parceria Público Privada (PPP).
Inter
O metrô vai funcionar, subterraneamente, pelas canaletas por onde hoje circulam os ônibus que ligam o bairro Santa Cândida (região Norte) ao Pinheirinho (região Sul) – a futura Linha Azul Santa Cândida/CIC-Sul –, em uma extensão de 22 quilômetros. Apenas no Contorno Sul, em um trecho de aproximadamente dois quilômetros, o “metrô” estará na superfície. Atualmente, um ônibus que faz o trajeto circula a 17 Km/h com 270 passageiros. Cada “carro” do metrô deverá circular a 40 Km/h, com 1,2 mil passageiros. O objetivo é que o preço da passagem do metrô seja igual à do ônibus. Canto Neto acredita que as obras tenham início a partir de 2009.
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