A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) publicou nesta terça-feira (29) um edital de licitação (CPLI nº 1120240104) no valor de R$ 235 milhões, com fornecimento parcial de materiais e equipamentos, para as obras da primeira fase da ampliação do sistema produtor de água Rio Manso, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Para viabilizar a intervenção, a estatal também planeja publicar nos próximos dias o edital de licitação de compra de tubulação no valor de cerca de R$ 183 milhões, totalizando os investimentos da etapa inicial no montante de R$ 418 milhões.
O objetivo da obra é aumentar a capacidade de tratamento e de transporte de água tratada para a população da Grande Belo Horizonte. A intenção é ampliar a vazão média de 5,8 metros cúbicos por segundo (m³/s) para aproximadamente de 9,0 m³/s em média, o que representa em torno de 160% a mais de capacidade, de acordo com a empresa.
As intervenções de expansão do Sistema Rio Manso foram divididas em três etapas, sendo a primeira de responsabilidade da Copasa e as demais – que ainda serão licitadas no decorrer do próximo ano, conforme a estatal – da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra).
Na primeira fase, haverá a duplicação de cerca de 12 quilômetros (km) de adutora de aço, além de um reservatório de aço, dentre outras obras civis, elétricas e de automação.
Ao todo, nas três etapas, serão realizadas diversas intervenções, como as de ampliação em quatro estações elevatórias, de duplicação de aproximadamente 18,3 km de adutoras, de construção de um novo reservatório de aço de 10.100 m³ de volume, entre outras.
Projetos estruturantes para garantir o abastecimento da RMBH
Em evento realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) nesta terça-feira (29), em Belo Horizonte, o presidente da Copasa, Guilherme Duarte, ressaltou a importância dos projetos estruturantes que estão sendo desenvolvidos para garantir o abastecimento de água na RMBH nos próximos 40 anos.
“Observa-se uma dinâmica muito interessante que, pós-pandemia, o consumo de
água na região metropolitana saltou muito. Nós falávamos em 2018, 2019, 2020 em uma produção média diária da Copasa de 15 a 16 mil litros por segundo e hoje a média está acima de 17 mil litros e nas situações de pico chega a 18,5 mil litros”, disse Duarte durante o 1º Seminário de Investimentos e Oportunidades da Infraestrutura em Minas Gerais.
“Então, precisamos prover novas estruturas de abastecimento, perenizar a que nós temos e aumentar a capacidade de transferência dessa água para que, de fato, a gente consiga, principalmente nas zonas de ponta da região metropolitana e nas regiões mais altas dos municípios, garantir que a água chegue em qualidade e quantidade para o cliente”, concluiu.
Conforme ele, somente em obras estruturantes no setor de saneamento e abastecimento, ao longo dos próximos dois ou três anos, serão pelo menos R$ 10 bilhões em investimentos liderados pela estatal ou com interface da empresa por meio do governo do Estado.
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