Rio - A Sétima Rodada de Licitações de Petróleo, que acontece em outubro, foi a que mais atraiu empresas interessadas entre todas as demais realizadas desde a abertura do setor. Até a noite de ontem, o diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), John Forman, contabilizava 84 companhias que manifestaram interesse no leilão com a compra de pacote de dados. O número mais próximo desse não passou de 58 empresas, na primeira rodada de licitações, em 1998.
A forte presença das empresas é reflexo, entre outros fatores, da disparada do preço do petróleo, das áreas nobres de Santos e da inclusão de blocos inativos, mais baratos. Estes blocos, chamados de marginais, responderam pelo interesse de 30 empresas brasileiras, 25 das quais são novatas.
Além das pequenas estreantes, o apetite dos estrangeiros pelo petróleo brasileiro também promete se revelar neste leilão. Forman disse que, das 41 empresas que compraram pacote de dados para áreas com grande potencial, 30 são do exterior e 11, nacionais. "Esperamos que seja a rodada mais disputada", disse Forman, citando os blocos ao redor de Mexilhão, em Santos, e o preço do petróleo. Ele admite que os campos marginais também reforçaram a procura pelos pacotes de informações. O prazo de compra de pacote de dados, pré-requisito para participar do leilão, terminou ontem.
A ANP resolveu neste ano intensificar a oferta de campos maduros, das áreas de petróleo devolvidas pela Petrobras à ANP. A partir dos blocos marginais, a reguladora resolveu democratizar os leilões, com blocos que podem ser ofertados por um lance mínimo de R$ 1 mil. É uma tentativa de reativar áreas paradas, que já produziram para a Petrobras e não interessam às grandes empresas por causa da receita menor.
Para um pequeno empresário, um ganho de US$ 4 milhões anuais pode ser um bom negócio. Esta é a receita do campo Quiambina, da própria reguladora, usado como laboratório para pequenos produtores. Localizado no norte do Recôncavo Baiano, o campo produziu 10 mil barris no ano passado. Como este, outros 17 campos estão sendo ofertados na Sétima Rodada.
"Estamos mostrando que é possível produzir petróleo com poucos recursos, com sonda vendida a prazo; tanque de segunda mão, bomba de segunda mão ...", disse o diretor da ANP, Newton Monteiro, recentemente, lembrando que alguns bancos estão interessados em financiar pequenos produtores. Ele cita o Banco do Nordeste, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o banco Pactual.
Forman participou do seminário "A Estratégia Brasileira para o Setor de Óleo e Gás", na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Na ocasião, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, revelou que a estatal está preparando licitação para a construção de duas plataformas "genéricas " de petróleo em 2007.
13/09/2005
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